2 de março de 2011

De novo.

Sou dos que bebe vinho barato com os farelos da rolha mal-aberta boiando no copo, sem me importar se amanhã ainda é terça-feira e o sol vai entrar sutilmente pelo tecido da cortina bege. Eu só sei que as vezes não gosto de suportar a sobriedade. Já não sei. De novo preciso de tudo novo [e de um coração novo, sem cicatrizes, pra pulsar de maneira menos caótica]. Pensei em desistir, mas sabia que seria fácil. Quero calor pois a luz da lua é fria, apesar de intensa.